segunda-feira, 8 de junho de 2009

Noite Infeliz


A árvore seca e a neve derrete

os sinos em três se quebram,

e os anjos sem suas asas

cessam todo o canto.

A luz da estrela que se apaga

e a clora lágrima que brilha.

Sinal de uma noite

noctígena e fria.

Minha cama, meu trenó sem freio,

e num saco vermelho a dor.

Nada é mais o mesmo!

Muito menos nesta mortalha de ilusões.

Presentes abertos,

velas se findam.

O vermelho do saco

agora é vermelho de sangue.

Sangue o mito do Natal.

BYD'

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