Os devaneios de meu pensar soltos como o próprio vento, nós te convidando a se juntar entre textos além deste tempo. E é sonda esta espiral que em constante movimento, se faz presente sempre avante num santuario que é imortal.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Soneto Livre
Quisera eu poder
ter a liberdade
dos pássaros e
a imensidão dos céus.
Voar sem direção
pairando sobre o vento
entregue a propria sorte
desvalido de todo o tempo.
E mesmo não o tendo,
Com o que posso
me contento.
A liberdade [de minh'alma]
e a imensidão
de meus pensamentos
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Néblis
havia uma luz
que ofuscava meus olhos
mas nem sempre
conseguia.
Porém
o vento se encarregou
de espalhar cinzas
no meio da estrada.
Inevitável escuridão,
trazendo consigo
o frio,
a dúvida
e o medo.
Embora perceptível [Tua luz]
o traçado dos caminhos
pertencem a ti
ó alvorada!
Momfel
nasceu a coragem.
Onde existia rancor
brotou a felicidade
Onde havia tristeza
reinou a alegria.
Renasci!
Como um urso
que desperta do
seu sono milenar,
Como o retorno
do solstício, renasci!
Na caverna
escura e fria
avistei um caminho.
Segui, mas não ceguei,
refleti...
E no lugar vago e sombrio
das trevas fizeram-se luz.
Noite Infeliz
A árvore seca e a neve derrete
os sinos em três se quebram,
e os anjos sem suas asas
cessam todo o canto.
A luz da estrela que se apaga
e a clora lágrima que brilha.
Sinal de uma noite
noctígena e fria.
Minha cama, meu trenó sem freio,
e num saco vermelho a dor.
Nada é mais o mesmo!
Muito menos nesta mortalha de ilusões.
Presentes abertos,
velas se findam.
O vermelho do saco
agora é vermelho de sangue.
Sangue o mito do Natal.
BYD'
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Feliciânfora
A esperança
é a última que morre,
eu de certa
tenho prazo de validae.
meu espelho
não me reconhece.
Meus olhos são vívidos,
claros...[Reflexo nas lágrimas]
Sou vaso raro
de pinturas gregas
que caiu e se quebrou.
Dos cacos na terra seca
meus dias sem felicidade
que viraram pó.
Nos dias na terra
sem felicidade
meus cacos secos
do pó retornarão.
BYD'
Deserto
Em minhas artérias
correm areia
deste infindo
que me persegue.
Nesta noite de lua
ouço uma voz e reconheço:[É a minha!]
Já oasis,
são meus sonhos
e pura miragem.
A noite o frio
corta minha carne,
pelo dia o calor
que queima meus pés.
Inferno e tormenta.[Minha sina!]
Vagueio sem rumo
minha sepultura
as dunas são.
Nas tempestades
sou um cego.
Sou deserto movedisso,
oasis de sangue
que mata sua sede.
BYD'
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Decepção Liquida
É triste ver que as gotas
d'àgua nas areias se esvaem,
não formando os lindos lagos
iguais aos que ouvi falar.
Igualmente triste
são os grãos de areia
que os quatro ventos dispersam,
não formando altas montanhas
que talvez alcançariam os céus.
Primavera sem cores,
na dor das sementes
campos sem flores
e a terra chora...
Lagrimas evaporam,
nuvens se formam
e la se vai o sol...
Decepçao líquida
daquilo que podia
ter sido...e nao foi.
domingo, 24 de maio de 2009
Chamado
SUSSURAM EM MEU OUVIDO
TE SINTO AO CAMINHAR
TEU SOPRO ME ENVOLVE
E MINH'ALMA RESFRIA.
SUAS PALAVRAS ME CONSOLAM
E ME GUIAM
AO ENGRANDECER.
MELODIA QUE TRANSCENDE
BRISA QUE REFRESCA
VELAS QUE SE ACENDEM.
VOZ QUE ACALMA O ESPíRITO
EM NOITES SOMBRIAS.
A QUE TRASFORMA
E PROTEGE
COM SUA MELODIA.
ME DEIXO LEVAR
ELA ME GUIA
ME FAZ REPOUSAR
E PURA MAGIA
ESTOU EM MEU LAR
COMO NO PASSADO
SIGILO E DEDICAÇA
ANTIGO CHAMADO.
BYD'®
Samhain
O Dragão acende a fogueira
já foi posto o caldeirão.
inicia-se a noite festeira
todos cantam a mesma canção.
Roda de Antigos,
novos e velhos amigos
que nunca nos deixarão.
O fogo queima o passado,
na Água vejo o futuro,
o Vento na terra os guia,
ouço um calmo sussurro:
-É ano novo!!! [dizem]
Não queremos só lamentos.
Não só nesse dia vivemos
mas em seu pensamento.
A alegria é luz
para os que nas trevas estão.
É a força que os conduz
a senda da evolução.
O sarau se encerra.
Vejo a lágrima lunar
o Rei começa a partir
mas sei que irá voltar.
Como a fenix em seu ninho.
Deixando claro o conhecimento
que o espirito sempre vive,
que morte é renascimento.
BYD'
Relento
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